sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Freud sempre

Freud diagnosticou, na sua época que a neurose é a condição existencial do homem moderno. Na sua opinião, o comportamento neurótico do homem moderno surge do conflito irreconciliável entre as exigências da satisfação pulsional e as exigências repressivas da civilização. O homem é um ser do desejo, das paixões, da sexualidade. Contudo, a realidade é hostil aos seus impulsos e desejos. O homem tem que trabalhar para poder viver. A sociedade não tem meios suficientes para sustentar a vida dos seus membros. Dessa forma, as energias da actividade sexual devem ser canalizadas para o trabalho. Todos os bens culturais têm origem na sublimação das pulsões, em particular das pulsões sexuais. Assim, a civilização mobiliza todas as suas forças para reprimir a sexualidade. O resultado disso, são as neuroses repressivas da civilização.

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